Parte dos R$ 485 milhões investidos pelo governo do Paraná em conservação e melhorias de rodovias está sendo empregada no Sudoeste. Nas últimas semanas, várias frentes de trabalho iniciaram na região. Uma, trabalha com as roçadas nos acostamentos para dar maior segurança aos motoristas. Ao todo, foram assinados contratos com duas empresas que vão fazer nove ciclos de roçada por ano.
Inicialmente, as rodovias contempladas com esse tipo de trabalho estão na região de Ampere, Salgado Filho e Realeza e outro nas proximidades de Renascença, Campo Erê, contornos de Beltrão, Nova Esperança e Salto do Lontra. "É um contrato bastante robusto que vai abranger toda a região. Temos duas empresas contratadas por dois anos e como no inverno a vegetação não cresce muito, o objetivo é manter nossas estradas mais seguras", disse o engenheiro Roberto Machado dos Santos, gerente regional do Departamento de Estradas e Rodagem (DER).
Já os trabalhos de conservação das rodovias estão sendo feitos nas PR-182 e PR-566. Os trechos que ligam Manfrinópolis, Salgado Filho e Flor da Serra serão recuperados assim como a região de Nova Prata até Salto do Lontra, que já foi concluída, Salto do Lontra até o Alto Boa Vista. De lá, o trabalho segue para Dois Vizinhos e Cruzeiro do Iguaçu até a balsa. Depois, a reforma segue até Francisco Beltrão.
"Esses trabalhos estão sendo feitos onde o problema está começando. Não temos grandes buracos nas estradas, corrigindo problemas iniciais. Os contratos de conservação rotineira são de R$ 19 milhões, para 475 quilômetros, onde a estrada danificada é retirada e se coloca os remendos. Durante dois anos a gente controla a qualidade desse asfalto e, se algum local apresentar problema, a empresa precisa ajustar novamente", explica o gerente. Esse tipo de reforma custa, aproximadamente, R$ 41 mil o quilometro, servindo para remediar problemas futuros.
Entre Francisco Beltrão e o trevo de Itapejara a reforma será mais robusta, com melhoria do estado da pista. "São investidos, neste caso, R$ 200 mil a cada quilômetro. O asfalto é quase todo refeito também num contrato de dois anos, ou seja, se apresentar problema, a empresa terá que arcar com futuros custos de manutenção", completa Roberto. As obras iniciaram agora e devem evoluir bastante até o final do ano. "A nossa perspectiva é muito boa para os próximos anos. Queremos eliminar 100% dos buracos aqui no Sudoeste com esses investimentos", estima o engenheiro.
Estudo
Outro detalhe enfatizado por Roberto é que o governo está investindo R$ 62,2 milhões para estudo dos corredores do Paraná. "Nosso regional é a PR-182 que começa em Marmelândia e vai até Palmas. Esse estudo vai mostrar o que precisa ser feito para resolver os problemas de fluxo na rodovia, elaborando projetos que podem ser colocados em prática no futuro e vão direcionar investimentos´, conclui.
Fonte: Jornal de Beltrão
