Empresários do Núcleo Beltronense das Empresas de Tecnologia da Informação (Nubetec) da Acefb visitaram na última quarta-feira, dia 13, a IBM em Hortolândia e o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI) em Campinas, interior de São Paulo. A International Business Machine (IBM), com área territorial de 1 milhão de m², desenvolve serviços de infra-estrutura, hardware, software, hospedagem e consultoria em 174 países.
No Brasil, hardwares como computadores e impressoras não são mais fabricados. Geisa Cunha, gerente de eventos da IBM, informou que a empresa emprega 430 mil pessoas em todo o mundo. Somente em 2012 foram 6.478 patentes e faturamento de 104 bilhões de dólares. Com o slogan Vamos construir um planeta mais inteligente, Geisa disse que "nossa empresa se preocupa com o meio ambiente, tratando os 500 mil litros de água por dia, utilizados em todo o sistema operacional, antes de despejar no Rio Jacuba." A IBM foi a empresa que inventou o código de barras em 1973.
O coordenador do Nubetec, Elóis de Arruda Rodrigues analisou o ‘primeiro mundo brasileiro na área de TI. "Ficamos maravilhados com a IBM, desde a recepção até a despedida. O que mais surpreendeu foi a disponibilidade em compartilhar informações. Nos mostraram modelos de processos, tecnologias e ferramentas, apresentaram ferramentas gratuitas e demonstraram como atingiram a excelência em muitos produtos." Elóis frisou ainda que a IBM de Hortolândia conta com um dos nove centros de segurança no mundo, chamados pelos "ibeemistas" de hackers éticos. "Eles estão sempre prontos para identificar e interceptar qualquer tentativa de invasão informática aos seus clientes."
A IBM é parceira de instituições de ensino, abrindo portas para futuros colaboradores. O empresário Bernardo Campos Brandão indagou sobre como diminuir a escassez de mão de obra neste segmento na região Sudoeste do Paraná. "Firmamos parcerias com universidades e escolas técnicas de Campinas e região metropolitana. Os estudantes conhecem a IBM e deixam seus contatos para possíveis vagas que possam aparecer", explicou Alan Braz, engenheiro de software da multinacional.
CTI Campinas
O Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, localizado em Campinas, é uma unidade de estudos do Governo Federal, atuante na pesquisa e desenvolvimento em TI. Com 600 colaboradores - 25% com mestrado, 25% com doutorado e 50% com especialização, o CTI atua na área de componentes eletrônicos, microeletrônica, sistemas, software e aplicações de TI, bem como robótica e tecnologias 3D para indústria e medicina. Carlos Passos, do CTI, ressalta que o centro atende a demanda de empresas que pretendem desenvolver seus projetos tecnológicos.
"Aqui não são feitos os produtos, apenas desenvolvemos os modelos. Costumo brincar que estamos na esquina do mundo, ligados pela Rodovia Dom Pedro I, a Anhanguera e Bandeirantes, que liga a capital São Paulo, além de estarmos a 150 km do Porto de Santos e a 15 km do Aeroporto de Viracopos. Tudo isso agiliza nossa logística de trabalho", informou Carlos. Para ele, o grande diferencial de uma cidade não são os incentivos municipais feitos a partir de doações de terrenos, mas sim a valorização do capital humano. "Sem não tiver pessoas capacitadas para desenvolver projetos competitivos, não vai dar em nada. Por isso é importante haver parceria com universidades.
A presença forte da secretaria de Desenvolvimento do município é fundamental."
O Centro possui uma área de 250 mil m², desses, apenas 14 mil está construída. A preocupação com a preservação da natureza é visível. Basta caminhar pelo local e perceber que os prédios contracenam com as mais diversas árvores. Com relação ao estacionamento, Carlos alerta: "Um dos gargalos de qualquer iniciativa é o espaço para estacionar os veículos. A partir de agora, todas as novas edificações que serão construídas aqui terão garagem subterrânea."
Fonte: acefb.com.br
